terça-feira, 25 de setembro de 2018

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Este blog tem por objetivo postar assuntos relacionados às matérias de História e Sociologia. Acima, ao lado de "Página Inicial", você encontra os assuntos já postados.










Responsáveis: João Marcos, Mirela Nakazone, Luiz Fernando, Izabelly, Paula Helena e Wesley Yan.

Conflitos Mundiais

Revolução Chinesa


A Revolução Chinesa aconteceu entre 1949 e 1962, e foi um dos maiores acontecimentos históricos. A Revolução se deu por dois movimentos: a luta dos camponeses por terras e a luta do povo chinês pela independência nacional.

Na época, os comunistas assumiam o poder, com uma China arrasada pelos longos anos em que batalhou contra o domínio japonês, e uma longa Guerra Civil. Na cidade, o povo passava fome, no campo não se plantava nada por não ter sementes.

Mao Tsé – Tung, líder chinês, iniciava a reforma agrária. Dividiu grandes propriedades entre os camponeses, as cooperativas substituíam as grandes propriedades. Apoiado pela União Soviética, os comunistas fizeram mudanças radicas na economia e cultura chinesas; aboliram o casamento, promoveram a emancipação da mulher, igualdade entre os sexos, entre outras medidas de grande impacto e boa aceitação. A boa relação entre as duas potências socialistas só acabou com a morte do ditador Stalin.

O principal objetivo de todas essas mudanças era o aumento de produtividade, ou seja, na indústria houve aumento nas horas de trabalho e no campo, foram enviados reforços, desde intelectuais à estudantes. A terra foi estatizada, e dividida em comunas, que eram comunidades populares, independentes, com liberdade para cuidar de seus interesses comuns, como pequenas cidades.


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Guerra da Coreia



A Guerra da Coreia foi um conflito armado entre Coreia do Sul e Coreia do Norte. Ocorreu entre os anos de 1950 e 1953. Teve como pano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética (socialismo). Foi o primeiro conflito armado da Guerra Fria, causando apreensão no mundo todo, pois houve um risco iminente de uma guerra nuclear em função do envolvimento direto entre as duas potências militares da época.



Causas da Guerra

- Divisão ocorrida na Coreia, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Após a rendição e retirada das tropas japonesas, o norte passou a ser aliado dos soviéticos (socialista), enquanto o sul ficou sob a influência norte-americana (capitalista). Esta divisão gerou conflitos entre as duas Coreias.



- Após diversas tentativas de derrubar o governo sul-coreano, a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul em 25 de junho de 1950. As tropas norte-coreanas conquistaram Seul (capital da Coreia do Sul).



O desenvolvimento da guerra
- Logo após a invasão norte-coreana, as Nações Unidas enviaram tropas para a região a fim de expulsar os norte-coreanos e devolver o comando de Seul para os sul-coreanos.

- Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Coreia do Sul, enquanto a China (aliada da União Soviética) enviou tropas para a zona de conflito para apoiar a Coreia do Norte.

- Em 1953, a Coreia do Sul, apoiada por Estados Unidos e outros países capitalistas, apresentava várias vitórias militares.

- Sangrentos conflitos ocorreram em território coreano, provocando a morte de aproximadamente 4 milhões de pessoas, sendo que a maioria era composta por civis.

Fim da Guerra
- Em julho de 1953, o governo norte-americano ameaçou usar armas nucleares contra Coreia do Norte e China caso a guerra não fosse finalizada com a rendição norte-coreana.

- Em 28 de março de 1953, Coreia do Norte e China aceitaram a proposta de paz das Nações Unidas.

- Em 27 de julho de 1953, o tratado de paz foi assinado e decretado a fim da guerra.
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Guerra da Vietnã



A Guerra do Vietnã foi um conflito armado que começou no ano de 1959 e terminou em 1975. As batalhas ocorreram nos territórios do Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Laos e Camboja. Esta guerra pode ser enquadrada no contexto histórico da Guerra Fria.



Contexto Histórico Resumido

O Vietnã havia sido colônia francesa e no final da Guerra da Indochina (1946-1954) foi dividido em dois países. O Vietnã do Norte era comandado por Ho Chi Minh, possuindo orientação comunista pró União Soviética. O Vietnã do Sul, uma ditadura militar, passou a ser aliado dos Estados Unidos e, portanto, com um sistema capitalista. 



Principais causas da Guerra

A relação entre os dois Vietnãs, em função das divergências políticas e ideológicas, era tensa no final da década de 1950. Em 1959, vietcongues (guerrilheiros comunistas), com apoio de Ho Chi Minh e dos soviéticos, atacaram uma base norte-americana no Vietnã do Sul. Este fato deu início a guerra. 



Entre 1959 e 1964, o conflito restringiu-se apenas ao Vietnã do Norte e do Sul, embora Estados Unidos e União Soviética também prestassem apoio indireto.

Intervenção militar dos Estados Unidos
Em 1964, os Estados Unidos resolveram entrar diretamente no conflito, enviando soldados e armamentos de guerra. Os soldados norte-americanos sofreram num território marcado por florestas tropicais fechadas e grande quantidade de chuvas. Os vietcongues utilizaram táticas de guerrilha, enquanto os norte-americanos empenharam-se no uso de armamentos modernos, helicópteros e outros recursos. 

Invasão norte-vietnamita
No final da década de 1960, era claro o fracasso da intervenção norte-americana. Mesmo com tecnologia avançada, não conseguiam vencer a experiência dos vietcongues. Para piorar a situação dos Estados Unidos, em 1968, o exército norte-vietnamita invadiu o Vietnã do Sul, tomando a embaixada dos Estados Unidos em Saigon. O Vietnã do Sul e os Estados Unidos responderam com toda força. É o momento mais sangrento da guerra.

Protestos e o fim da guerra
No começo da década de 1970, os protestos contra a guerra aconteciam em grande quantidade nos Estados Unidos. Jovens, grupos pacifistas e a população em geral iam para as ruas pedir a saída dos Estados Unidos do conflito e o retorno imediato das tropas. Neste momento, já eram milhares os soldados norte-americanos mortos no conflito. A televisão mostrava as cenas violentas e cruéis da guerra. 

Sem apoio popular e com derrotas seguidas, o governo norte-americano aceita o Acordo de Paris, que previa o cessar-fogo, em 1973. Em 1975, ocorre a retirada total das tropas norte-americanas. É a vitória do Vietnã do Norte.

Resultados da Guerra
O conflito deixou mais de 1 milhão de mortos (civis e militares) e o dobro de mutilados e feridos. A guerra arrasou campos agrícolas, destruiu casas e provocou prejuízos econômicos gravíssimos no Vietnã.

O Vietnã foi reunificado em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, aliado da União Soviética.
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Guerra do Golfo

A Guerra do Golfo foi um conflito armado que começou em agosto de 1990, após as tropas iraquianas terem invadido o Kuwait.

Causas da Guerra
Um dos motivos da invasão alegado pelo presidente iraquiano, Saddam Hussein, foi que o Kuwait estava prejudicando o Iraque no comércio de petróleo, vendendo o produto por um preço muito baixo. Com isso, o Iraque estaria perdendo mercado consumidor e precisando baixar o preço de seu petróleo no mercado internacional. Para diminuir os prejuízos, o Iraque pediu uma indenização milionária ao governo do Kuwait. O governo do Kuwait não aceitou a reivindicação de indenização e não efetuou o pagamento.

Havia também outro problema envolvendo os dos países do Oriente Médio. O Iraque reivindicava a devolução de um território que pertencia ao Kuwait, mas que o governo iraquiano afirmava que fez parte do Iraque no passado.

Como o Kuwait não pagou a indenização pretendida pelo Iraque e não entregou o território, o governo iraquiano enviou tropas que ocuparam o Kuwait, tomando os poços de petróleo.

O desenvolvimento da guerra
A ONU (Organização das Nações Unidas) condenou a invasão e emitiu um documento exigindo a retirada imediata das tropas iraquianas do Kuwait. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos deslocaram tropas e aviões para a Arábia Saudita, preparando-se para uma ação militar. 

Como o Iraque não retirou seu exército do Kuwait, a ONU autorizou a invasão militar do Iraque por um grupo de países (Inglaterra, França, Egito, Síria, Arábia Saudita), liderados pelos Estados Unidos. O ataque ao Iraque teve início em janeiro de 1991 e durou um mês e meio. 

Fim da Guerra e consequências principais
O Iraque foi derrotado (o cessar fogo foi aceito em abril de 1991) e teve que retirar suas tropas do vizinho Kuwait, além de sofrer com o embargo econômico imposto pela ONU. 

Milhares de soldados e civis morreram ou ficaram mutilados nesta guerra e os prejuízos econômicos também foram gigantescos. Porém, Saddam Hussein continuou no poder do Iraque e reorganizou, com o passar dos anos, a economia e o exército iraquiano.
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Conflitos no Oriente Médio


Conflito árabe israelense (1948-1949)

O Estado de Israel foi criado após a Segunda Grande Guerra Mundial, em 1948, pela ONU, por meio de uma divisão territorial em 1947, que ficou conhecida como a Partilha da Palestina, ficando os judeus com 56,5% do território e os árabes com 42,9%. Os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza foram inicialmente destinados aos árabes que viviam na Palestina, e a área entre o vale do Rio Jordão e o litoral do Mediterrâneo foi cedida aos Israelenses.

A partilha da Palestina não foi bem vista pelas lideranças árabes na época (Egito, Síria, Iraque, Jordânia e Líbano), que imediatamente iniciaram um enfrentamento contra as forças do novo estado no Oriente Médio, originando a Primeira Guerra Árabe-Judaica (1948-1949), chamada de Guerra da Independência.

Após vencer as forças árabes muçulmanas, o Estado de Israel estava consolidado. Como consequência desse primeiro embate, milhões de palestinos tiveram que buscar exílio, refugiando-se em países vizinhos, especialmente no Líbano e na Jordânia, mediante a expansão territorial de Israel, que passou a controlar 75% da Palestina, desrespeitando os limites impostos pela ONU na Partilha de 1947. O restante da região (25%), composto pela Cisjordânia e pela Faixa de Gaza, ficaram, respectivamente, sob a ocupação da Jordânia e do Egito.



Guerra de Suez (1956)

A Segunda Guerra Árabe-Judaica ocorreu em 1956, em consequência da atitude do presidente egípcio Gamal Abdel Nasser, que em 1952 havia derrubado o rei Faruk, de nacionalizar o Canal de Suez (ponto estratégico de ligação entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho) e de fechar o porto de Eliat no Golfo de Ácaba, Mar Vermelho, saída israelense para o Mar Vermelho.

Os ingleses e os franceses, controladores do canal, apoiados por Israel que se viu proibido de navegar pelo canal, atacaram o Egito, que se aproximara fortemente dos soviéticos.

A Guerra de Suez durou uma semana, e teve a intervenção da ONU com o apoio dos EUA, que temia a forte aproximação dos soviéticos com o Egito. Nasser manteve o domínio sobre o Canal de Suez, além da ascensão política perante a comunidade árabe por defender o pan-arabismo e combater o imperialismo norte-americano. O Egito fez parte dos países não alinhados na Conferência de Bandung, na Indonésia, em 1955.

Guerra dos Seis Dias
Em 1967, Síria, Jordânia e Egito voltaram a atacar Israel, em um episódio que ficou conhecido como a Guerra dos Seis Dias, sendo a Terceira Guerra Árabe-Judaica.
Novamente as forças árabes foram derrotadas e, em represália, Israel incorporou uma série de territórios ao seu redor, argumentando que tais lugares serviram como faixas de segurança contra possíveis novos ataques.
As áreas ocupadas foram a Faixa de Gaza no Egito, as Colinas de Golã na Síria, a Cisjordânia na Jordânia e a parte oriental de Jerusalém.

Primavera Árabe
Os conflitos no mundo árabe iniciaram-se na Tunísia, espalhando-se por outros países situados na África Branca, resultando na queda de ditadores como Ben Ali (Tunísia), Hosni Mubarak (Egito) e Muamar Kadhafi (Líbia). Mais tarde, outros países como Marrocos, Argélia, Síria e o Iêmen, também sofreriam pressão.
A Primavera Árabe está relacionada a movimentos populares que têm em comum o fato de serem reações contra a falta de liberdade, a má qualidade de vida da maioria da população e a corrupção.
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Independência da África do Sul


A região do território atual da África do Sul recebeu a colonização do povo Khoisan que eram caçadores e coletores. 



Época Pré-colonial (do século I ao XIV):
Entre os séculos I e V, os povos Khoisan que habitavam a região deste a Pré-História foram conquistados pelo povo Bantu que dominam o território. Entre os séculos IX e XIV desenvolve-se na região o Império Mapungubwe.

Período Colonial 
1488 - o navegador português Bartolomeu Dias passa pelo Cabo da Boa Esperança e passa a usar a Ilha Robben como feitoria para o caminho das Índias.

1652 - Jan van Riebeeck, administrador holandês da Companhia Holandesa das Índias Orientais cria a Colônia Holandesa do Cabo.

1795 - a Colônia Holandesa do Cabo é ocupada pelos ingleses, após Napoleão ter conquistado províncias holandesas.

1899 a 1902 - ocorre a Guerra dos Boers em que os ingleses, interessados nas minas de diamante da região, enfrentam colonos holandeses e franceses da região. Vencedores, os ingleses passam a dominar grande parte da região.

Século XX
- 1910 - os ingleses fundam a União da África do Sul como domínio do Império Britânico. Tornam a língua inglesa em oficial da região e os negros ficam sem direitos políticos e sociais.

- 1948 - criada a estrutura política, social e econômica do Apartheid (sistema legalizado que discriminava racialmente os negros e garantia o domínio da minoria branca na região).

- 1961 - a União da África do Sul conquista a independência da Inglaterra, formando a República da África do Sul.

- 1994 - fim do apartheid com eleições livres em 27 de abril. Nelson Mandela é eleito presidente da África do Sul.

Século XXI
- 2010 - um dos maiores eventos esportivos do mundo foi realizado na África do Sul: a Copa do Mundo de Futebol. O governo sul-africano investiu, junto com a iniciativa privada, bilhões de dólares da infraestrutura do país. Rodovias, aeroportos, hotéis e estádios foram construídos ou reformados. Além de movimentar a economia local, o evento melhorou as condições de infraestrutura do país. A África do Sul também passou a ser mais conhecida no cenário mundial.
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Independência da Índia

A Índia foi uma das mais importantes colônias do Império Britânico. Com seu imenso território e muitas riquezas, o país era considerado a joia da Inglaterra. O processo que levou à independência da nação começou em 1885, quando um grupo de intelectuais e letrados indianos iniciou o movimento nacionalista no país. Este movimento, apesar de não ter sido grande, foi o pontapé para mudanças importantes no país.
O grupo que foi realmente influente no processo de independência da Índia surgiu a partir de 1920, e contava com nomes como Jawaharlal Nerhu e Mahatma Gandhi.
Depois da derrota da Inglaterra na Primeira Guerra, o processo de independência da Índia começou a ganhar mais força. A coroa inglesa apresentava dificuldade financeira para manter suas colônias, e isso contribuiu para a libertação da Índia. Nesse período, existiam muitos conflitos religiosos na Índia, fato que acabou atrasando o processo de independência. Foi quando surgiu uma liderança fundamental neste cenário: Mahatma Gandhi.
O grupo de Mahatma Gandhi era formado principalmente por hindus. Gandhi era advogado e liderou o movimento que resistiu à dominação inglesa. Como era um pacifista, Gandhi não queria que a violência fizesse parte do movimento de independência da Índia.
Durante o processo de independência, houve uma considerável união de hindus e muçulmanos. Os dois grupos religiosos passaram, então, a desobedecer as leis inglesas e iniciaram também longas greves de fome e vários boicotes aos produtos de origem britânica. A união pacifista entre os grupos religiosos foi fundamental para a conquista da independência da Índia.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a nação inglesa ainda demonstrava dificuldades e fraqueza, até chegar ao ponto de não ter mais condições financeiras de manter seu domínio sobre a Índia. Dessa forma, em 15 de agosto de 1947, a independência do país foi concedida.
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Revolução Cubana

A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.

Cuba antes da revolução: causas da revolução
Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.

A organização da revolução

Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros enquanto estava exilado no México.

Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram e mesmo com um grupo pequeno continuaram a luta. Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar as ideias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana.

O apoio popular

Com as mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos camponeses e operários desiludidos com o governo de Fulgêncio Batista e com as péssimas condições sociais (salários baixos, desemprego, falta de terras, analfabetismo, doenças). Muitos cubanos das cidades e do campo começaram a entrar na guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército cubano estava registrando muitas baixas e o governo de Batista sentia o fortalecimento da guerrilha.



A tomada do poder e a implantação do socialismo

No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.
O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.
Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria.
Até hoje os ideais revolucionários fazem parte de Cuba, que é considerado o único país que mantém o socialismo plenamente vivo. Com a piora no estado de saúde de Fidel Castro em 2007, Raul Castro, seu irmão, passou a governar oficialmente Cuba, em fevereiro de 2008. Fidel Castro faleceu em 25 de novembro de 2016, aos 90 anos.



Os ideais revolucionários e o governo de Cuba atualmente
Em 19 de abril de 2018, após ser eleito pela Assembleia, Miguel Díaz-Canel assumiu a presidência de Cuba e governa até o país socialista até presente momento (junho de 2018).
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Guerra ao terror




Guerra ao Terrorismo é uma iniciativa dos Estados Unidos para combater os atentados terroristas no mundo.
Em 2001, o mundo assistiu ao vivo pela televisão o maior atentado terrorista de todos os tempos. Na manhã do dia 11 de setembro daquele ano, dois aviões tomados por terroristas suicidas colidiram com o maior símbolo econômico dos Estados Unidos, as duas torres do World Trade Center em Nova York. A ação terrorista fez as duas torres desabarem e matou milhares de pessoas inocentes. O evento chocou o mundo todo, pessoas de várias nacionalidades foram vítimas do terrorismo.
O ocorrido naquele dia desencadeou uma reação dos Estados Unidos, país que ficou com o orgulho profundamente ferido. Na periodização da história mundial, muitos apontam o ano de 2001 como o divisor da História Contemporânea e da História Pós-Contemporânea.
Naquela mesma data, os Estados Unidos, liderados pelo então presidente George W. Bush, anunciou um movimento militar chamado de Guerra ao Terrorismo. A iniciativa fazia parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo. De início, a medida denotava um forte caráter religioso e conservador, Bush chegou a usar os termos “Guerra ao Terror” e “Eixo do Mal”, propagando o que ficou chamado por Doutrina Bush.
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Guerra civil na Síria

Guerra Civil Síria é um conflito que teve início após uma sucessão de grandes protestos da população a partir do mês de janeiro de 2011. Um mês depois, o tom das manifestações ficou mais agressivo e elas se tornaram rebeliões armadas influenciadas pelas diversas revoltas que ocorriam ao mesmo tempo no Oriente Médio: a Primavera Árabe.
Os grupos de oposição, ao se manifestarem de forma incisiva, têm o objetivo de derrubar Bashar al-Assad, presidente do país, para iniciar um processo de renovação política e criar uma nova configuração à democracia da Síria. Porém, a situação acredita que as ações do Exército Sírio Oficial, que pratica ações violentas contra os manifestantes, são formas de combate aos terroristas que pretendem desestabilizar a nação. Devido a isso, teve início uma mobilização envolvendo os veículos de comunicação e a sociedade, que exigiram mais transparência dos políticos, liberdade de expressão e promulgação de um novo conjunto de leis.
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Apartheid na África do Sul

No ano de 1948, a África do Sul começou a ser governada pelo Partido Nacional – que era o principal partido político do nacionalismo africânder. Este “cultivou” a cultura africânder pelo país – os africânderes são um grupo étnico que tem suas origens nos colonos calvinistas que se estabeleceram na África do Sul durante os séculos XVII e XVIII. Aparentemente, o Partido Nacional era só mais um com suas injustiças, contudo, eles se revelaram piores ao adotarem um regime de segregação racial (que ocorre quando certos direitos de toda uma sociedade são negados a um grupo específico, baseado em sua raça) que dividiu o país e se tornou um capítulo infeliz na história da África do Sul. A defesa do Partido Nacional vem do fato da segregação racial já estar presente no país desde a época colonial, mas é inegável que eles foram os responsáveis pelo pior período dessa injustiça: o Apartheid.
Afinal, o que foi o Apartheid?
Compreende-se por Apartheid o período de mais de quatro décadas que foi o maior episódio de discriminação na África do Sul, um país formado por maioria negra. Durante esse período, o Partido Nacional privou os negros de alguns direitos, por meio de leis absurdas, tais leis resultaram em:
  • Todos os sul-africanos deveriam ter uma declaração de registro de cor (as divisões seriam: branco, negro e mestiço).

  • O casamento entre brancos e negros era completamente proibido, e relações sexuais entre os mesmos eram consideradas um crime.

  • Foram criados bairros apenas para os negros. Estes bairros foram chamados de bantustões.

  • Algumas áreas das cidades eram restritas apenas para brancos, os negros eram proibidos de circular nelas.

  • Os negros também foram proibidos de usarem algumas instalações públicas – como os bebedouros e os banheiros.

  • Foi criado um sistema de educação diferenciado para as crianças e os jovens negros, que visava “educar” ensinando que eles deveriam ser trabalhadores braçais por toda a vida.

segregação racial se tornou tão séria que chegou ao ponto de rebaixar os negros – não eram mais cidadãos sul-africanos. Porém, diante disso tudo, existiram pessoas que lutaram por seus direitos.
Mandela e o CNA: a resistência
O Congresso Nacional Africano é um partido político, fundado em 1912 com o propósito de defender os direitos dos negros. Logo, diante do Apartheid, este partido organizou manifestações pacíficas afim de melhorar as condições de vida dos prejudicados pela segregação racial. Contudo, durante um protesto contra as leis do livre trânsito, ocorreu a tragédia de Sharpeville. Este triste episódio – no dia 21 de março de 1960 – culminou na morte de mais 69 negros e deixou mais de 180 feridos.
Após o ocorrido em Sharpeville, Nelson Mandela(um dos líderes do CNA) percebeu que outras medidas além das manifestações pacíficas fossem tomadas. Outros protestos surgiram – dessa vez, ao redor do mundo – e o CNA passou a ter o apoio da ONU. Mesmo assim, Nelson Mandela foi preso e condenado à prisão perpétua.
O fim do sofrimento
O Apartheid só teve fim com o boicote à África por parte dos outros países, que enfraqueceram o Império português no local até ser extinto, em 1975. A população pedia pelo fim do regime de segregação racial, que finalmente veio com o presidente Frederick de Klerk, em 1991, que não só pôs um fim no Apartheid como também libertou vários líderes políticos da resistência. Entre eles, estava Nelson Mandela que mais tarde (naquela mesma década) tornou-se presidente da África do Sul e recebeu um prêmio Nobel da Paz.
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Respostas
a) Com o fim do regime do Apartheid, o preconceito racial deixou de existir? Justifique.

Mesmo após o fim do apartheid, ainda há preconceito. Na teoria, todos os lugares podem ser frequentados tanto por negros quanto por brancos.  No entanto, na prática, ainda há lugares que só brancos frequentam, há bairros de negros e de brancos, etc. É um processo que levará anos para que o preconceito diminua ou deixe de existir.

b) Como a escola e você podem combater preconceito na sua comunidade?
Mais debates interativos sobre o tema, projetos para prevenção e combate ao preconceito. Na minha concepção, o diálogo é a melhor ferramenta contra o preconceito.

(João Marcos)
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a) Com o fim do regime do Apartheid, o preconceito racial deixou de existir? Justifique.

Ainda existe o preconceito racial, infelizmente nenhum decreto poderá mudar isso pelo fato de ser algo cultural.  Está inserido em nossa sociedade a muito tempo que passou a ser enxergado como algo normal.


b) Como a escola e você podem combater preconceito na sua comunidade?

Pode-se combater tal preconceito com uma educação de igualdade desde as séries mais básicas, com programas sociais de inserção dessas pessoas, com campanhas de combate ao racismo.

(Paula Helena)

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a) Com o fim do regime do Apartheid, o preconceito racial deixou de existir? Justifique.

O preconceito não deixou de existir, pois diariamente é noticiado uma tragédia em relação a comunidade afrodescendente.

b) Como a escola e você podem combater preconceito na sua comunidade?

Pode-se combater tal preconceito com uma educação de igualdade desde as séries mais básicas, com programas sociais de inserção dessas pessoas, com campanhas de combate ao racismo.

(Mirella Nakazone)

Referências

https://www.infoescola.com/historia/revolucao-chinesa/
https://www.suapesquisa.com/historia/guerra_da_coreia.htm
https://www.suapesquisa.com/historia/guerra_do_vietna.htm
https://www.suapesquisa.com/historia/guerra_do_golfo.htm
https://www.coladaweb.com/historia/guerras/conflitos-do-oriente-medio
https://www.suapesquisa.com/paises/africa_do_sul/historia_africa_do_sul.htm
https://www.grupoescolar.com/pesquisa/independencia-da-india.html
https://www.suapesquisa.com/historia/revolucao_cubana.htm
https://www.infoescola.com/historia/guerra-ao-terrorismo/
https://www.infoescola.com/historia/guerra-civil-siria/

Indústria Cultural


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Indústria cultural é um termo desenvolvido para denominar o modo de produzir cultura no período industrial capitalista. Ele designa principalmente a situação da arte na sociedade capitalista industrial, marcado por modos de produção que visavam sobretudo o lucro.
Este termo foi criado por Max Horkheimer (1895-1973) e Theodor Adorno (1903-1969), ambos intelectuais da Escola de Frankfurt na Alemanha. Ele surgiu na década de 40, no livro “Dialética do Esclarecimento: Fragmentos Filosóficos”, publicado posteriormente em 1947.


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O objetivo principal da indústria cultural é o lucro, além da idealização de produtos voltados para o consumo excessivo das massas. Este objetivo também reproduz o real interesse das classes dominantes, tornando-as legítimas e com elevado status social.

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Indústria cultural no Brasil


Sempre que ligamos a TV, ou acessamos a internet, notamos, em média, cerca de 300 propagandas de boa e má qualidade, ofertando produtos dos mais diversificados, desde roupa de cama, eletrodomésticos, automóveis, alimentos, bebidas, cigarros, apetrechos de pesca, etc.

Falar em indústria cultural é ligar uma característica específica proveniente do mundo capitalista, criado por Theodor W. Adorno em meados do século XX. O presidente Lula, em 2014, relatou de forma crítica, que há “ausência de conteúdos educativos nos meios de comunicação. "Qual é a quantidade de minutos educativos nos meios de comunicação? “É muito pouco porque o interesse é evidentemente comercial”, relatou o presidente.

Ele tem toda razão. Com exceção da TV Cultura e alguns poucos programas vinculados por alguns órgãos de comunicação, não há, por parte desses, um compromisso sério em relação ao programa educacional no Brasil. Alguns até desconhecem que existam tais programas.
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Então qual seria a explicação, sendo que os órgãos de comunicação funcionam mediante concessão do governo federal? Consequentemente precisam atender algumas exigências para que continuem ativos e possam renovar sua concessão? Podemos conceituar a Indústria Cultural em empresas que têm por objetivo oferecer, propagar, divulgar produtos nos canais competentes como TV, jornais, rádios, revistas e internet atendendo os ditames do capitalismo que é o lucro.

Esse conceito - Indústria Cultural – serviria para definir a inversão da cultura em mercadoria. O conceito nada tem a ver com os veículos ou meios de comunicação que citamos, mas ao uso dessas tecnologias pelo capital.

A ideologia cultural passa a ser guiada pela necessidade de consumo e de lucro capitalista guiados pelo mercado. Segundo informações dos sites oficiais do governo federal (Ministérios das Comunicações) existem atualmente no Brasil, em torno de mil estações de rádio e mais de 75 de televisão, representando 37 milhões de aparelhos receptores de rádio o que nos leva a refletir em torno de uma audiência de 60 a 90 milhões de brasileiros.
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Na imprensa escrita são aproximadamente 290 jornais diários, e outros que estão sendo liberados essa semana pelo governo podendo alcançar cerca de 5 milhões de leitores. Portanto, a Indústria Cultural no Brasil escamoteou os interesses e/ou as expectativas de um projeto hegemônico para a educação do país em nome dos interesses do capital, inclusive com a participação de alguns setores ligados à própria educação, seja privada ou até mesmo pública.

Nas escolas, as propagandas tomaram conta dos corredores com a conivência daqueles que deveriam preservar pelo processo estão – de maneira consciente ou inconsciente – contribuindo cada vez mais pela banalização de tal sistema.

Os muros das escolas estão sendo loteados, alugados em nome de melhorias estruturais que deveriam ser de responsabilidade dos governos estaduais, federal e municipal, com as mais diversificadas propagandas comerciais. Podemos refletir que no Brasil a Indústria Cultural implementa um projeto de divulgação dos interesses capitalistas banalizando os valores sociais e culturais que deveriam ser preservados, não se importando com os resultados que possam surgir desse modelo. Não há regras claras que definem tais liberdades, e quando são propostas pelo governo federal são barradas pelo bloco de defesa no Congresso Nacional.
Os programas denominados de Reality Show é um dos exemplos desse processo, fazendo a população crê que participa quando o que está por traz de todo aquele teatro é a venda dos produtos e marcas patrocinadoras. Para Adorno, “o homem, nessa Indústria Cultural, não passa de mero instrumento de trabalho e de consumo, ou seja, objeto. O homem é tão bem manipulado e ideologizado que até mesmo o seu lazer se torna uma extensão do trabalho”.
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Propagandas







Análise da música "Televisão" - Titãs


A televisão me deixou burro, muito burro demais
Agora todas coisas que eu penso me parecem iguais
O sorvete me deixou gripado pelo resto da vida
E agora toda noite quando deito é boa noite, querida

Oh Cride, fala pra mãe
Que eu nunca li num livro que o espirro fosse um vírus sem cura
Vê se me entende pelo menos uma vez criatura
Oh Cride, fala pra mãe

A mãe diz pra eu fazer alguma coisa, mas eu não faço nada
A luz do sol me incomoda, então deixa a cortina fechada
É que a televisão me deixou burro, muito burro demais
E agora eu vivo dentro dessa jaula junto dos animais

Oh Cride, fala pra mãe
Que tudo que a antena captar meu coração captura
Vê se me entende pelo menos uma vez criatura
Oh Cride, fala pra mãe

A mãe diz pra eu fazer alguma coisa, mas eu não faço nada
A luz do sol me incomoda, então deixa a cortina fechada
É que a televisão me deixou burro, muito burro demais
E agora eu vivo dentro dessa jaula junto dos animais

E eu digo: Oh Cride, fala pra mãe
Que tudo que a antena captar meu coração captura
Vê se me entende pelo menos uma vez criatura
Oh Cride, fala pra mãe


A televisão me deixou burro, muito burro demais
Agora todas coisas que eu penso me parecem iguais
*Mediante a estes dois versos é possível perceber, o modo em que o autor se expressa. Aqueles que acreditam na TV e em tudo que ela diz, o que diz respeito ao pensamento que transmite a população, que de certa forma passará para outras pessoas as mesmas ideias.

O sorvete me deixou gripado pelo resto da vida

E agora toda noite quando deito é boa noite, querida.
Que eu nunca li num livro que um espirro fosse um vírus sem cura
Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura!
Ô cride, fala pra mãe!
*Foi difícil interpretar esse primeiro verso, tive que aprofundar a pesquisa. ‘’Oh cride, fala para mãe”, é um trocadilho de um humorista chamado Ronaldo Golias (faleceu em 2015), a qual tomou as ruas e as pessoas diziam em todos os lugares. “As pessoas” são como papagaios, gravadores, que tudo que ouve e veem repetem. O Segundo verso é contraditório, vejamos: Se sorvete te deixa “gripado pelo resto da vida” como ele nunca leu "num livro que o espirro fosse um vírus sem cura"? Sem nexo nenhum, a gripe é um vírus e na estrofe anterior ele diz que está “gripado pelo resto da vida” ... A mesma TV que vende produtos que nos deixa gripados (sorvetes, bebidas em geral), é aquela que também vende remédios aliviando os sintomas.
A luz do sol me incomoda, então deixa a cortina fechada
É que a televisão me deixou burro, muito burro demais
E agora eu vivo dentro dessa jaula junto dos animais
*Essa estrofe é bem preocupante, percebemos perfeitamente a abstinência de não perder nada que se passa na TV, e que deixamos de fazer muitas coisas por ficar assistindo. No segundo verso que diz “a luz do sol me incomoda, então deixa a cortina fechada” não é por que ele está sensível a luz, e sim porque de cortina fechada fica melhor para assistir e não reflete na TV. Nos dois últimos versos denota-se que ele mesmo está vendo o que ele está se tornando, estando preso entre quatro paredes como animais juntamente com pessoas iguais a ele, na mesma situação.
Ô cride, fala pra mãe
Que tudo que a antena captar meu coração captura
Vê se me entende pelo menos uma vez, criatura!
Ô cride, fala pra mãe!

*Esta parte está evidente a manipulação da televisão, onde passou uma propaganda sobre o tal produto e então ele comprou e ingeriu. Acabou ficando gripado e parecia que a gripe não ia passar, pois a TV passava sensações prazerosas. No verso seguinte retrata a falta de diálogo, ou seja, ao se deitar não é como antes, “acabou o romance”, ele deita e dorme, ao pé da letra...

Ô cride, fala pra mãe

A mãe diz pra eu fazer alguma coisa mas eu não faço nada

*Nesta última estrofe está totalmente claro o quanto as pessoas se tornam alienada, repetindo tudo que se passa na TV, perdendo totalmente o senso crítico das coisas. As pessoas que possui opiniões formadas, não deixam levar por tudo que se passa na TV, pois carrega sua ideologia consigo mesmo, e sabe que deve ser analisado tudo que se passa porque geralmente ou a informação é distorcida ou a maior parte dela é omitida.
(Paula Helena)


Na música podemos observar claramente a crítica sobre a alienação causada por conta da televisão, Fazendo com que as pessoas passem a perder o senso crítico, a capacidade de contestar as informações passadas, e de formular suas próprias ideias, consequentemente criando assim pessoas alienadas que possuem preguiça de buscar informações, apenas absorvendo tudo que lhes são imposto.
(Mirella Nakazone)


A música faz uma excelente crítica à alienação que é feita pelos meios de comunicação, em especial, à TV. Milhares de propagandas aparecem no nosso cotidiano. Propagandas que despertam nas pessoas a necessidade de ter determinado produto, mesmo que não tenham condições de comprar ou não precisem. Geralmente, as pessoas adquirem esses produtos para se socializar com outros indivíduos. Isso é criticado na letra da música.
Por trás da rede de telecomunicação há um grupo que comanda o que deve ser mostrado, em que situação e como deve ser exposto. Tudo isso para que seja atingido o público-alvo correto. É dessa forma que ocorrem as manipulações. Pessoas ignorantes acabam acreditando em tudo que a TV mostra, tornando-as seguidoras fiéis da alienação (como a própria letra da música diz: "a TV me deixou burro, muito burro demais").
Portanto, é de suma importância ficar atento acerca do que é mostrado na televisão (e outros meios de comunicação) e procurar saber se o que está sendo exposto é realmente verdadeiro!
(João Marcos Capistrano)


A televisão transmite uma visão mentirosa da vida. pode ser no  estudo, no trabalho, na família, nos relacionamentos. Ela não informa sobre  o  que passa na realidade, as pessoas passam a acreditar no que veem e não procuram saber mais sobre o assunto, Se é verdade ou não.E a banda Titãs  quis passar essa informação que a televisão não passa através da música.
(Luiz Fernando)


A música televisão do ano de 1985 foi composta por Marcelo Fromer, Tony Bellotto e Arnaldo Antunes. Sua letra é uma crítica objetiva e clara sobre a televisão, que não leva as pessoas a pensarem e as deixa alienadas e ignorantes. Além de desprovidas de senso critico elas são indolentes, pois não querem perder nada que passa na TV. As repetições do bordão “oh, Cride, fala pra mãe” na música mostra que o telespectador não tem pensamento próprio e expressa exatamente o que a TV Transmite. Tudo que é transmitido na TV hoje em dia é influenciável, basta saber absorver o melhor.
(Izabelly)

Referências


https://www.significados.com.br/industria-cultural/
http://complementosociologico.blogspot.com/2012/11/industria-cultural-no-brasil.html
http://www.gostodeler.com.br/materia/11105/a_industria_cultural_no_brasil.html
https://www.letras.mus.br/titas/49002/