Revolução Chinesa
A Revolução Chinesa aconteceu entre 1949 e 1962, e foi um dos maiores acontecimentos históricos. A Revolução se deu por dois movimentos: a luta dos camponeses por terras e a luta do povo chinês pela independência nacional.
Na época, os comunistas assumiam o poder, com uma China arrasada pelos longos anos em que batalhou contra o domínio japonês, e uma longa Guerra Civil. Na cidade, o povo passava fome, no campo não se plantava nada por não ter sementes.
Mao Tsé – Tung, líder chinês, iniciava a reforma agrária. Dividiu grandes propriedades entre os camponeses, as cooperativas substituíam as grandes propriedades. Apoiado pela União Soviética, os comunistas fizeram mudanças radicas na economia e cultura chinesas; aboliram o casamento, promoveram a emancipação da mulher, igualdade entre os sexos, entre outras medidas de grande impacto e boa aceitação. A boa relação entre as duas potências socialistas só acabou com a morte do ditador Stalin.
O principal objetivo de todas essas mudanças era o aumento de produtividade, ou seja, na indústria houve aumento nas horas de trabalho e no campo, foram enviados reforços, desde intelectuais à estudantes. A terra foi estatizada, e dividida em comunas, que eram comunidades populares, independentes, com liberdade para cuidar de seus interesses comuns, como pequenas cidades.
Guerra da Coreia
A Guerra da Coreia foi um conflito armado entre Coreia do Sul e Coreia do Norte. Ocorreu entre os anos de 1950 e 1953. Teve como pano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética (socialismo). Foi o primeiro conflito armado da Guerra Fria, causando apreensão no mundo todo, pois houve um risco iminente de uma guerra nuclear em função do envolvimento direto entre as duas potências militares da época.
Causas da Guerra
- Divisão ocorrida na Coreia, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Após a rendição e retirada das tropas japonesas, o norte passou a ser aliado dos soviéticos (socialista), enquanto o sul ficou sob a influência norte-americana (capitalista). Esta divisão gerou conflitos entre as duas Coreias.
- Após diversas tentativas de derrubar o governo sul-coreano, a Coreia do Norte invadiu a Coreia do Sul em 25 de junho de 1950. As tropas norte-coreanas conquistaram Seul (capital da Coreia do Sul).
O desenvolvimento da guerra
- Logo após a invasão norte-coreana, as Nações Unidas enviaram tropas para a região a fim de expulsar os norte-coreanos e devolver o comando de Seul para os sul-coreanos.
- Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Coreia do Sul, enquanto a China (aliada da União Soviética) enviou tropas para a zona de conflito para apoiar a Coreia do Norte.
- Em 1953, a Coreia do Sul, apoiada por Estados Unidos e outros países capitalistas, apresentava várias vitórias militares.
- Sangrentos conflitos ocorreram em território coreano, provocando a morte de aproximadamente 4 milhões de pessoas, sendo que a maioria era composta por civis.
Fim da Guerra
- Em julho de 1953, o governo norte-americano ameaçou usar armas nucleares contra Coreia do Norte e China caso a guerra não fosse finalizada com a rendição norte-coreana.
- Em 28 de março de 1953, Coreia do Norte e China aceitaram a proposta de paz das Nações Unidas.
- Em 27 de julho de 1953, o tratado de paz foi assinado e decretado a fim da guerra.
Guerra da Vietnã
A Guerra do Vietnã foi um conflito armado que começou no ano de 1959 e terminou em 1975. As batalhas ocorreram nos territórios do Vietnã do Norte, Vietnã do Sul, Laos e Camboja. Esta guerra pode ser enquadrada no contexto histórico da Guerra Fria.
Contexto Histórico Resumido
O Vietnã havia sido colônia francesa e no final da Guerra da Indochina (1946-1954) foi dividido em dois países. O Vietnã do Norte era comandado por Ho Chi Minh, possuindo orientação comunista pró União Soviética. O Vietnã do Sul, uma ditadura militar, passou a ser aliado dos Estados Unidos e, portanto, com um sistema capitalista.
Principais causas da Guerra
A relação entre os dois Vietnãs, em função das divergências políticas e ideológicas, era tensa no final da década de 1950. Em 1959, vietcongues (guerrilheiros comunistas), com apoio de Ho Chi Minh e dos soviéticos, atacaram uma base norte-americana no Vietnã do Sul. Este fato deu início a guerra.
Entre 1959 e 1964, o conflito restringiu-se apenas ao Vietnã do Norte e do Sul, embora Estados Unidos e União Soviética também prestassem apoio indireto.
Intervenção militar dos Estados Unidos
Em 1964, os Estados Unidos resolveram entrar diretamente no conflito, enviando soldados e armamentos de guerra. Os soldados norte-americanos sofreram num território marcado por florestas tropicais fechadas e grande quantidade de chuvas. Os vietcongues utilizaram táticas de guerrilha, enquanto os norte-americanos empenharam-se no uso de armamentos modernos, helicópteros e outros recursos.
Invasão norte-vietnamita
No final da década de 1960, era claro o fracasso da intervenção norte-americana. Mesmo com tecnologia avançada, não conseguiam vencer a experiência dos vietcongues. Para piorar a situação dos Estados Unidos, em 1968, o exército norte-vietnamita invadiu o Vietnã do Sul, tomando a embaixada dos Estados Unidos em Saigon. O Vietnã do Sul e os Estados Unidos responderam com toda força. É o momento mais sangrento da guerra.
Protestos e o fim da guerra
No começo da década de 1970, os protestos contra a guerra aconteciam em grande quantidade nos Estados Unidos. Jovens, grupos pacifistas e a população em geral iam para as ruas pedir a saída dos Estados Unidos do conflito e o retorno imediato das tropas. Neste momento, já eram milhares os soldados norte-americanos mortos no conflito. A televisão mostrava as cenas violentas e cruéis da guerra.
Sem apoio popular e com derrotas seguidas, o governo norte-americano aceita o Acordo de Paris, que previa o cessar-fogo, em 1973. Em 1975, ocorre a retirada total das tropas norte-americanas. É a vitória do Vietnã do Norte.
Resultados da Guerra
O conflito deixou mais de 1 milhão de mortos (civis e militares) e o dobro de mutilados e feridos. A guerra arrasou campos agrícolas, destruiu casas e provocou prejuízos econômicos gravíssimos no Vietnã.
O Vietnã foi reunificado em 2 de julho de 1976 sob o regime comunista, aliado da União Soviética.
Guerra do Golfo
A Guerra do Golfo foi um conflito armado que começou em agosto de 1990, após as tropas iraquianas terem invadido o Kuwait.
Causas da Guerra
Um dos motivos da invasão alegado pelo presidente iraquiano, Saddam Hussein, foi que o Kuwait estava prejudicando o Iraque no comércio de petróleo, vendendo o produto por um preço muito baixo. Com isso, o Iraque estaria perdendo mercado consumidor e precisando baixar o preço de seu petróleo no mercado internacional. Para diminuir os prejuízos, o Iraque pediu uma indenização milionária ao governo do Kuwait. O governo do Kuwait não aceitou a reivindicação de indenização e não efetuou o pagamento.
Havia também outro problema envolvendo os dos países do Oriente Médio. O Iraque reivindicava a devolução de um território que pertencia ao Kuwait, mas que o governo iraquiano afirmava que fez parte do Iraque no passado.
Como o Kuwait não pagou a indenização pretendida pelo Iraque e não entregou o território, o governo iraquiano enviou tropas que ocuparam o Kuwait, tomando os poços de petróleo.
O desenvolvimento da guerra
A ONU (Organização das Nações Unidas) condenou a invasão e emitiu um documento exigindo a retirada imediata das tropas iraquianas do Kuwait. Ao mesmo tempo, os Estados Unidos deslocaram tropas e aviões para a Arábia Saudita, preparando-se para uma ação militar.
Como o Iraque não retirou seu exército do Kuwait, a ONU autorizou a invasão militar do Iraque por um grupo de países (Inglaterra, França, Egito, Síria, Arábia Saudita), liderados pelos Estados Unidos. O ataque ao Iraque teve início em janeiro de 1991 e durou um mês e meio.
Fim da Guerra e consequências principais
O Iraque foi derrotado (o cessar fogo foi aceito em abril de 1991) e teve que retirar suas tropas do vizinho Kuwait, além de sofrer com o embargo econômico imposto pela ONU.
Milhares de soldados e civis morreram ou ficaram mutilados nesta guerra e os prejuízos econômicos também foram gigantescos. Porém, Saddam Hussein continuou no poder do Iraque e reorganizou, com o passar dos anos, a economia e o exército iraquiano.
Conflitos no Oriente Médio
Conflito árabe israelense (1948-1949)
O Estado de Israel foi criado após a Segunda Grande Guerra Mundial, em 1948, pela ONU, por meio de uma divisão territorial em 1947, que ficou conhecida como a Partilha da Palestina, ficando os judeus com 56,5% do território e os árabes com 42,9%. Os territórios da Cisjordânia e da Faixa de Gaza foram inicialmente destinados aos árabes que viviam na Palestina, e a área entre o vale do Rio Jordão e o litoral do Mediterrâneo foi cedida aos Israelenses.
A partilha da Palestina não foi bem vista pelas lideranças árabes na época (Egito, Síria, Iraque, Jordânia e Líbano), que imediatamente iniciaram um enfrentamento contra as forças do novo estado no Oriente Médio, originando a Primeira Guerra Árabe-Judaica (1948-1949), chamada de Guerra da Independência.
Após vencer as forças árabes muçulmanas, o Estado de Israel estava consolidado. Como consequência desse primeiro embate, milhões de palestinos tiveram que buscar exílio, refugiando-se em países vizinhos, especialmente no Líbano e na Jordânia, mediante a expansão territorial de Israel, que passou a controlar 75% da Palestina, desrespeitando os limites impostos pela ONU na Partilha de 1947. O restante da região (25%), composto pela Cisjordânia e pela Faixa de Gaza, ficaram, respectivamente, sob a ocupação da Jordânia e do Egito.
Guerra de Suez (1956)
A Segunda Guerra Árabe-Judaica ocorreu em 1956, em consequência da atitude do presidente egípcio Gamal Abdel Nasser, que em 1952 havia derrubado o rei Faruk, de nacionalizar o Canal de Suez (ponto estratégico de ligação entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho) e de fechar o porto de Eliat no Golfo de Ácaba, Mar Vermelho, saída israelense para o Mar Vermelho.
Os ingleses e os franceses, controladores do canal, apoiados por Israel que se viu proibido de navegar pelo canal, atacaram o Egito, que se aproximara fortemente dos soviéticos.
A Guerra de Suez durou uma semana, e teve a intervenção da ONU com o apoio dos EUA, que temia a forte aproximação dos soviéticos com o Egito. Nasser manteve o domínio sobre o Canal de Suez, além da ascensão política perante a comunidade árabe por defender o pan-arabismo e combater o imperialismo norte-americano. O Egito fez parte dos países não alinhados na Conferência de Bandung, na Indonésia, em 1955.
Guerra dos Seis Dias
Em 1967, Síria, Jordânia e Egito voltaram a atacar Israel, em um episódio que ficou conhecido como a Guerra dos Seis Dias, sendo a Terceira Guerra Árabe-Judaica.
Novamente as forças árabes foram derrotadas e, em represália, Israel incorporou uma série de territórios ao seu redor, argumentando que tais lugares serviram como faixas de segurança contra possíveis novos ataques.
As áreas ocupadas foram a Faixa de Gaza no Egito, as Colinas de Golã na Síria, a Cisjordânia na Jordânia e a parte oriental de Jerusalém.
Primavera Árabe
Os conflitos no mundo árabe iniciaram-se na Tunísia, espalhando-se por outros países situados na África Branca, resultando na queda de ditadores como Ben Ali (Tunísia), Hosni Mubarak (Egito) e Muamar Kadhafi (Líbia). Mais tarde, outros países como Marrocos, Argélia, Síria e o Iêmen, também sofreriam pressão.
A Primavera Árabe está relacionada a movimentos populares que têm em comum o fato de serem reações contra a falta de liberdade, a má qualidade de vida da maioria da população e a corrupção.
Independência da África do Sul
A região do território atual da África do Sul recebeu a colonização do povo Khoisan que eram caçadores e coletores.
Época Pré-colonial (do século I ao XIV):
Entre os séculos I e V, os povos Khoisan que habitavam a região deste a Pré-História foram conquistados pelo povo Bantu que dominam o território. Entre os séculos IX e XIV desenvolve-se na região o Império Mapungubwe.
Período Colonial
1488 - o navegador português Bartolomeu Dias passa pelo Cabo da Boa Esperança e passa a usar a Ilha Robben como feitoria para o caminho das Índias.
1652 - Jan van Riebeeck, administrador holandês da Companhia Holandesa das Índias Orientais cria a Colônia Holandesa do Cabo.
1795 - a Colônia Holandesa do Cabo é ocupada pelos ingleses, após Napoleão ter conquistado províncias holandesas.
1899 a 1902 - ocorre a Guerra dos Boers em que os ingleses, interessados nas minas de diamante da região, enfrentam colonos holandeses e franceses da região. Vencedores, os ingleses passam a dominar grande parte da região.
Século XX
- 1910 - os ingleses fundam a União da África do Sul como domínio do Império Britânico. Tornam a língua inglesa em oficial da região e os negros ficam sem direitos políticos e sociais.
- 1948 - criada a estrutura política, social e econômica do Apartheid (sistema legalizado que discriminava racialmente os negros e garantia o domínio da minoria branca na região).
- 1961 - a União da África do Sul conquista a independência da Inglaterra, formando a República da África do Sul.
- 1994 - fim do apartheid com eleições livres em 27 de abril. Nelson Mandela é eleito presidente da África do Sul.
Século XXI
- 2010 - um dos maiores eventos esportivos do mundo foi realizado na África do Sul: a Copa do Mundo de Futebol. O governo sul-africano investiu, junto com a iniciativa privada, bilhões de dólares da infraestrutura do país. Rodovias, aeroportos, hotéis e estádios foram construídos ou reformados. Além de movimentar a economia local, o evento melhorou as condições de infraestrutura do país. A África do Sul também passou a ser mais conhecida no cenário mundial.
Independência da Índia
A Índia foi uma das mais importantes colônias do Império Britânico. Com seu imenso território e muitas riquezas, o país era considerado a joia da Inglaterra. O processo que levou à independência da nação começou em 1885, quando um grupo de intelectuais e letrados indianos iniciou o movimento nacionalista no país. Este movimento, apesar de não ter sido grande, foi o pontapé para mudanças importantes no país.
O grupo que foi realmente influente no processo de independência da Índia surgiu a partir de 1920, e contava com nomes como Jawaharlal Nerhu e Mahatma Gandhi.
Depois da derrota da Inglaterra na Primeira Guerra, o processo de independência da Índia começou a ganhar mais força. A coroa inglesa apresentava dificuldade financeira para manter suas colônias, e isso contribuiu para a libertação da Índia. Nesse período, existiam muitos conflitos religiosos na Índia, fato que acabou atrasando o processo de independência. Foi quando surgiu uma liderança fundamental neste cenário: Mahatma Gandhi.
O grupo de Mahatma Gandhi era formado principalmente por hindus. Gandhi era advogado e liderou o movimento que resistiu à dominação inglesa. Como era um pacifista, Gandhi não queria que a violência fizesse parte do movimento de independência da Índia.
Durante o processo de independência, houve uma considerável união de hindus e muçulmanos. Os dois grupos religiosos passaram, então, a desobedecer as leis inglesas e iniciaram também longas greves de fome e vários boicotes aos produtos de origem britânica. A união pacifista entre os grupos religiosos foi fundamental para a conquista da independência da Índia.
Durante a Segunda Guerra Mundial, a nação inglesa ainda demonstrava dificuldades e fraqueza, até chegar ao ponto de não ter mais condições financeiras de manter seu domínio sobre a Índia. Dessa forma, em 15 de agosto de 1947, a independência do país foi concedida.
Revolução Cubana
A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.
Cuba antes da revolução: causas da revolução
Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.
A organização da revolução
Fidel Castro era o grande opositor do governo de Fulgêncio Batista. De princípios socialistas, planejava derrubar o governo e acabar com a corrupção e com a influência norte-americana na ilha. Conseguiu organizar um grupo de guerrilheiros enquanto estava exilado no México.
Em 1957, Fidel Castro e um grupo de cerca de 80 combatentes instalaram-se nas florestas de Sierra Maestra. Os combates com as forças do governo foram intensos e vários guerrilheiros morreram ou foram presos. Mesmo assim, Fidel Castro e Ernesto Che Guevara não desistiram e mesmo com um grupo pequeno continuaram a luta. Começaram a usar transmissões de rádio para divulgar as ideias revolucionárias e conseguir o apoio da população cubana.
O apoio popular
Com as mensagens revolucionárias, os guerrilheiros conseguiram o apoio de muitas pessoas. Isto ocorreu, pois havia muitos camponeses e operários desiludidos com o governo de Fulgêncio Batista e com as péssimas condições sociais (salários baixos, desemprego, falta de terras, analfabetismo, doenças). Muitos cubanos das cidades e do campo começaram a entrar na guerrilha, aumentando o número de combatentes e conquistando vitórias em várias cidades. O exército cubano estava registrando muitas baixas e o governo de Batista sentia o fortalecimento da guerrilha.
A tomada do poder e a implantação do socialismo
No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.
O governo de Fidel Castro tomou várias medidas em Cuba, como, por exemplo, nacionalização de bancos e empresas, reforma agrária, expropriação de grandes propriedades e reformas nos sistemas de educação e saúde. O Partido Comunista dominou a vida política na ilha, não dando espaço para qualquer partido de oposição.
Com estas medidas, Cuba tornou-se um país socialista, ganhando apoio da União Soviética dentro do contexto da Guerra Fria.
Até hoje os ideais revolucionários fazem parte de Cuba, que é considerado o único país que mantém o socialismo plenamente vivo. Com a piora no estado de saúde de Fidel Castro em 2007, Raul Castro, seu irmão, passou a governar oficialmente Cuba, em fevereiro de 2008. Fidel Castro faleceu em 25 de novembro de 2016, aos 90 anos.
Os ideais revolucionários e o governo de Cuba atualmente
Em 19 de abril de 2018, após ser eleito pela Assembleia, Miguel Díaz-Canel assumiu a presidência de Cuba e governa até o país socialista até presente momento (junho de 2018).
Guerra ao terror
Em 2001, o mundo assistiu ao vivo pela televisão o maior atentado terrorista de todos os tempos. Na manhã do dia 11 de setembro daquele ano, dois aviões tomados por terroristas suicidas colidiram com o maior símbolo econômico dos Estados Unidos, as duas torres do World Trade Center em Nova York. A ação terrorista fez as duas torres desabarem e matou milhares de pessoas inocentes. O evento chocou o mundo todo, pessoas de várias nacionalidades foram vítimas do terrorismo.
O ocorrido naquele dia desencadeou uma reação dos Estados Unidos, país que ficou com o orgulho profundamente ferido. Na periodização da história mundial, muitos apontam o ano de 2001 como o divisor da História Contemporânea e da História Pós-Contemporânea.
Naquela mesma data, os Estados Unidos, liderados pelo então presidente George W. Bush, anunciou um movimento militar chamado de Guerra ao Terrorismo. A iniciativa fazia parte de uma estratégia global de combate ao terrorismo. De início, a medida denotava um forte caráter religioso e conservador, Bush chegou a usar os termos “Guerra ao Terror” e “Eixo do Mal”, propagando o que ficou chamado por Doutrina Bush.
Guerra civil na Síria
A Guerra Civil Síria é um conflito que teve início após uma sucessão de grandes protestos da população a partir do mês de janeiro de 2011. Um mês depois, o tom das manifestações ficou mais agressivo e elas se tornaram rebeliões armadas influenciadas pelas diversas revoltas que ocorriam ao mesmo tempo no Oriente Médio: a Primavera Árabe.Os grupos de oposição, ao se manifestarem de forma incisiva, têm o objetivo de derrubar Bashar al-Assad, presidente do país, para iniciar um processo de renovação política e criar uma nova configuração à democracia da Síria. Porém, a situação acredita que as ações do Exército Sírio Oficial, que pratica ações violentas contra os manifestantes, são formas de combate aos terroristas que pretendem desestabilizar a nação. Devido a isso, teve início uma mobilização envolvendo os veículos de comunicação e a sociedade, que exigiram mais transparência dos políticos, liberdade de expressão e promulgação de um novo conjunto de leis.
No ano de 1948, a África
do Sul começou a ser governada pelo Partido Nacional – que
era o principal partido político do nacionalismo africânder. Este “cultivou” a
cultura africânder pelo país – os africânderes são um grupo étnico que tem suas
origens nos colonos calvinistas que se estabeleceram na África do Sul durante
os séculos XVII e XVIII. Aparentemente, o Partido Nacional era só mais um com
suas injustiças, contudo, eles se revelaram piores ao adotarem um regime de
segregação racial (que ocorre quando certos direitos de toda uma sociedade são
negados a um grupo específico, baseado em sua raça) que dividiu o país e se
tornou um capítulo infeliz na história da África do Sul. A defesa do Partido
Nacional vem do fato da segregação racial já estar
presente no país desde a época colonial, mas é inegável que eles foram os
responsáveis pelo pior período dessa injustiça: o Apartheid.
Afinal, o que foi o Apartheid?
Compreende-se por
Apartheid o período de mais de quatro décadas que foi o maior episódio de
discriminação na África do Sul, um país formado por maioria negra. Durante esse
período, o Partido Nacional privou os negros de alguns direitos, por meio de
leis absurdas, tais leis resultaram em:
- Todos os sul-africanos deveriam ter uma declaração de registro de cor (as divisões seriam: branco, negro e mestiço).
- O casamento entre brancos e negros era completamente proibido, e relações sexuais entre os mesmos eram consideradas um crime.
- Foram
criados bairros apenas para os negros. Estes bairros foram chamados de bantustões.
- Algumas
áreas das cidades eram restritas apenas para brancos, os negros eram
proibidos de circular nelas.
- Os negros também foram
proibidos de usarem algumas instalações públicas – como os bebedouros e os
banheiros.
- Foi
criado um sistema de educação diferenciado para as crianças e os jovens
negros, que visava “educar” ensinando que eles deveriam ser trabalhadores
braçais por toda a vida.
A segregação
racial se tornou tão séria que chegou ao ponto de rebaixar
os negros – não eram mais cidadãos sul-africanos. Porém, diante disso tudo,
existiram pessoas que lutaram por seus direitos.
Mandela e o CNA: a resistência
O Congresso Nacional
Africano é um partido político, fundado em 1912 com o propósito de defender os
direitos dos negros. Logo, diante do Apartheid, este partido organizou
manifestações pacíficas afim de melhorar as condições de vida dos prejudicados
pela segregação racial. Contudo, durante um protesto contra as leis do livre
trânsito, ocorreu a tragédia de Sharpeville. Este triste episódio – no dia 21
de março de 1960 – culminou na morte de mais 69 negros e deixou mais de 180
feridos.
Após o ocorrido em
Sharpeville, Nelson Mandela(um dos
líderes do CNA) percebeu que outras medidas além das manifestações pacíficas
fossem tomadas. Outros protestos surgiram – dessa vez, ao redor do mundo – e o
CNA passou a ter o apoio da ONU. Mesmo assim, Nelson Mandela foi preso e
condenado à prisão perpétua.
O fim do sofrimento
O Apartheid só teve fim
com o boicote à África por parte dos outros países, que enfraqueceram o Império
português no local até ser extinto, em 1975. A população pedia pelo fim do
regime de segregação racial, que finalmente veio com o presidente Frederick de
Klerk, em 1991, que não só pôs um fim no Apartheid como também libertou vários
líderes políticos da resistência. Entre eles, estava Nelson Mandela que mais
tarde (naquela mesma década) tornou-se presidente da África do Sul e recebeu um
prêmio Nobel da Paz.
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Respostas
Respostas
a) Com o fim do regime do Apartheid, o preconceito racial deixou de existir? Justifique.
Mesmo após o fim do apartheid, ainda há preconceito. Na teoria, todos os lugares podem ser frequentados tanto por negros quanto por brancos. No entanto, na prática, ainda há lugares que só brancos frequentam, há bairros de negros e de brancos, etc. É um processo que levará anos para que o preconceito diminua ou deixe de existir.
Mesmo após o fim do apartheid, ainda há preconceito. Na teoria, todos os lugares podem ser frequentados tanto por negros quanto por brancos. No entanto, na prática, ainda há lugares que só brancos frequentam, há bairros de negros e de brancos, etc. É um processo que levará anos para que o preconceito diminua ou deixe de existir.
b) Como a escola e você podem combater preconceito na sua comunidade?
(João Marcos)
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a) Com o fim do regime do Apartheid, o preconceito racial deixou de existir? Justifique.
Ainda existe o preconceito racial, infelizmente nenhum decreto poderá mudar isso pelo fato de ser algo cultural. Está inserido em nossa sociedade a muito tempo que passou a ser enxergado como algo normal.
b) Como a escola e você podem combater preconceito na sua comunidade?
Pode-se combater tal preconceito com uma educação de
igualdade desde as séries mais básicas, com programas sociais de inserção
dessas pessoas, com campanhas de combate ao racismo.
(Paula Helena)
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a) Com o fim do regime do Apartheid, o preconceito racial deixou de existir? Justifique.
O preconceito não deixou de existir, pois diariamente é noticiado uma tragédia em relação a comunidade afrodescendente.
b) Como a escola e você podem combater preconceito na sua comunidade?
Pode-se combater tal preconceito com uma educação de igualdade desde as séries mais básicas, com programas sociais de inserção dessas pessoas, com campanhas de combate ao racismo.
(Mirella Nakazone)
Referências
https://www.infoescola.com/historia/revolucao-chinesa/
https://www.suapesquisa.com/historia/guerra_da_coreia.htm
https://www.suapesquisa.com/historia/guerra_do_vietna.htm
https://www.suapesquisa.com/historia/guerra_do_golfo.htm
https://www.coladaweb.com/historia/guerras/conflitos-do-oriente-medio
https://www.suapesquisa.com/paises/africa_do_sul/historia_africa_do_sul.htm
https://www.grupoescolar.com/pesquisa/independencia-da-india.html
https://www.suapesquisa.com/historia/revolucao_cubana.htm
https://www.infoescola.com/historia/guerra-ao-terrorismo/
https://www.infoescola.com/historia/guerra-civil-siria/
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